terça-feira, 12 de junho de 2012

MEMÓRIAS



                               

Hoje a noite fagueira
Passeia derradeira e morta
Entre campos verdejantes e floridos
No passado enaltecido de ternura
De lembrança inacreditável 
Que reside fronteiras  eternas e visitáveis
Na  criação juvenil e caduca
Do tardio e alegre poeta
Que dorme na calma
A espera da liberdade ventura
Do entardecer esperado
Pra enfim florescer

Socorro Prado