Hoje a noite fagueira
Passeia derradeira e
morta
Entre campos verdejantes
e floridos
No passado enaltecido de
ternura
De lembrança inacreditável
Que reside fronteiras eternas e visitáveis
Na criação juvenil e caduca
Do tardio e alegre poeta
Que dorme na calma
A espera da liberdade
ventura
Do entardecer esperado
Pra enfim florescer
Socorro Prado
Socorro Prado